Professor Paulo Henrique

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Novo Acordo, TO, Brazil
Graduado em GEOGRAFIA pela Faculdade de Minas - BH (2007). Possui especialização , Pós-Graduação "Latu Sensu" Metodologia do Ensino de História e Geografia pela Faculdade Suldamérica-GO. Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Geografia. Atualmente é professor efetivo da Educação Básica - Secretaria da Educação e Cultura - TO. Tem experiência na área do ensino de Geografia e História nos níveis de Ensino Fundamental e Médio.

2º - Ens. Médio - "Demografia"

 A distribuição populacional


A distribuição populacional por continentes

A população mundial consiste no número total de habitantes do planeta Terra, quantidade essa que atingiu, em 2013, a marca de 7,2 bilhões de habitantes, conforme dados divulgados pelo Fundo de População das Nações Unidas (FNUAP).

O ritmo de crescimento populacional tem apresentado redução a cada ano. Segundo estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU), a Terra terá pouco mais de 9 bilhões de habitantes em 2050, crescendo a um ritmo anual de apenas 0,33% ao ano, considerado inferior à taxa atual (2,02%).

A distribuição da população mundial ocorre de forma desigual, havendo grande diferença no contingente populacional dos continentes. Veja a população referente a cada um deles (dados referentes ao ano de 2013):

África: 1,111 bilhão de habitantes

América: 953,7 milhões de habitantes

Ásia: 4,427 bilhões de habitantes

Europa: 742,5 milhões de habitantes

Oceania: 40 milhões de habitantes

Portanto, o continente com maior concentração populacional é a Ásia (4,1 bilhões de habitantes), correspondendo cerca de 65% da população mundial.

A África é o segundo continente mais populoso, tal fato se deve ao alto índice de crescimento populacional dos países que a integram (2,1% ao ano). Sua população só não é maior em virtude da baixa expectativa de vida, caracterizada como a menor do planeta. De acordo com estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 21% da população mundial habitará a África em 2050.

A Europa, que já representou 21% dos habitantes da Terra, atualmente, possui apenas 10,7%, sendo que a tendência é diminuir a cada ano, pois o continente já apresenta taxa de crescimento populacional negativo.


AS TEORIAS DEMOGRÁFICAS



TEORIA MALTHUSIANA:

            O economista inglês Thomas Robert Malthus (1776-1834) formulou sua teoria demográfica no livro Um ensaio sobre o princípio da população, publicado primeiramente sem autoria, em 1798.

        Naquela época, a obra fez muito sucesso, mas hoje suas idéias são consideradas ultrapassadas pela maioria dos estudiosos. Para os críticos de Malthus, não se elimina a pobreza diminuindo o número de nascimentos entres os pobres, mas redistribuindo a riqueza produzida no mundo.

       De qualquer modo, por ter sido o primeiro, estudioso a dar um tratamento científico ao estudo da população, Malthus consagrou-se como o pai da demografia, trabalhou o crescimento populacional a partir de leis provenientes das ciências exatas e naturais, em parte foi por essa razão que Thomas Robert Malthus cometeu equívocos que comprometeram as suas idéias, além de uma grande dose de alarmismo em suas colocações por desconsiderar a realidade sócio-econômica. A proposta malthusiana estabeleceu a relação Recursos x População.  

  NEOMALTHUSIANA:

      Estabeleceu pensamentos voltados para explicar o crescimento nos países subdesenvolvidos, onde passou a justificar a pobreza em função do excessivo número de pobres desses países. A partir dessa concepção, nota-se a busca por explicações superficiais e sem fundamentação, haja vista que o problema não é o quantitativo de população, contudo a forma como se dá a divisão dos recursos produzidos.

     Com a nova aceleração populacional, ocorrida nos anos 60, voltaram a surgir estudos e a criação de ideologias e um conjunto de teorias e propostas baseadas no pensamento de Malthus, razão pela qual passaram a ser denominadas de neomalthusianas. Em outras palavras, os teóricos, novamente, explicavam o subdesenvolvimento (atual) e a pobreza pelo crescimento populacional, que estaria provocando a elevação dos gastos governamentais com os serviços de educação e saúde. Isso comprometeria a realização de investimentos nos setores produtivos e dificultaria o desenvolvimento econômico. Para os neomalthusianos uma população numerosa seria um obstáculo para o desenvolvimento e levaria ao esgotamento dos recursos naturais, ao desemprego e à pobreza. Enfim ao caos social.

       Para conter o avanço populacional, estes teóricos lançaram mão de várias propostas: a adoção de políticas controle de natalidade, que se popularizaram com a denominação de “Planejamento Familiar”.

        Algumas medidas adotadas  por  entidades  mundiais  (ONU, FMI, Banco Mundial, UNICEF, entre outros) nos países subdesenvolvidos, ajustadas a cada população a qual se destina: esterilização maciça de populações pobres, como foi feito na Índia e na Colômbia; distribuição gratuita de pílulas anticoncepcionais e assistência médica necessária para uso de dispositivos intra-uterinos (DIUs); divulgação de um modelo de família bem-sucedida, com no máximo dois filhos, em programas de televisão, na publicidade e no cinema.

 TEORIA REFORMISTA: 

         Faz oposição ao pensamento das anteriores defendendo que a miséria é fruto da injustiça social, sobretudo na questão da divisão da renda, sendo a responsável pela situação de milhões, e não a população se apresentar em grande número simplesmente ser a justificativa para os problemas verificados.

        Já é algo comprovado que o melhor controle de natalidade é aquele feito de maneira espontânea com aquela verificada no caso dos países desenvolvidos e não sujeitar as populações dos países subdesenvolvidos a políticas autoritárias. Quanto a idéia de explosão demográfica é um pensamento que não é aceito, de fato essa idéia vale muito mais para respaldar a adoção de tais políticas que em nada resolvem o problema sendo de fato, com efeito, a concentração da riqueza acentuada nestes países a principal questão. 



PIRÂMIDE ETÁRIA

 

Pirâmide etária  também conhecida como pirâmide demográfica ou pirâmide populacional, é uma ilustração gráfica que mostra a distribuição de diferentes grupos etários em uma população (tipicamente de um país ou região do mundo), em que normalmente cria-se a forma de uma pirâmide. Esse gráfico é constituído de dois conjuntos de barras que representam o sexo e a idade de um determinado grupo populacional. É baseado numa estrutura etária da população, ou seja, a repartição da população por idades.





População

 

·              Jovem                                    0 a 19 anos

·              Adulta                                   20 a 59 anos

·              Idosos                                    acima de 60 anos



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