“A distribuição populacional”
A distribuição populacional por continentes
A
população mundial consiste no número total de habitantes do planeta Terra,
quantidade essa que atingiu, em 2013, a marca de 7,2 bilhões de habitantes, conforme
dados divulgados pelo Fundo de População das Nações Unidas (FNUAP).
O ritmo
de crescimento populacional tem apresentado redução a cada ano. Segundo
estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU), a Terra terá pouco mais de
9 bilhões de habitantes em 2050, crescendo a um ritmo anual de apenas 0,33% ao
ano, considerado inferior à taxa atual (2,02%).
A distribuição da população
mundial ocorre de forma desigual, havendo grande diferença no contingente
populacional dos continentes. Veja a população referente a cada um deles (dados
referentes ao ano de 2013):
África: 1,111 bilhão de habitantes
América: 953,7 milhões de habitantes
Ásia: 4,427 bilhões de habitantes
Europa: 742,5 milhões de habitantes
Oceania: 40 milhões de habitantes
Portanto, o continente com
maior concentração populacional é a Ásia (4,1 bilhões de habitantes),
correspondendo cerca de 65% da população mundial.
A África é o segundo
continente mais populoso, tal fato se deve ao alto índice de crescimento
populacional dos países que a integram (2,1% ao ano). Sua população só não é
maior em virtude da baixa expectativa de vida, caracterizada como a menor do
planeta. De acordo com estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU), mais
de 21% da população mundial habitará a África em 2050.
A Europa, que já representou
21% dos habitantes da Terra, atualmente, possui apenas 10,7%, sendo que a
tendência é diminuir a cada ano, pois o continente já apresenta taxa de
crescimento populacional negativo.
“AS
TEORIAS DEMOGRÁFICAS”
TEORIA MALTHUSIANA:
O economista inglês Thomas Robert Malthus (1776-1834) formulou sua teoria demográfica no livro Um ensaio sobre o princípio da população, publicado primeiramente sem autoria, em 1798.
Naquela época, a obra fez muito sucesso, mas hoje suas idéias são
consideradas ultrapassadas pela maioria dos estudiosos. Para os críticos de
Malthus, não se elimina a pobreza diminuindo o número de nascimentos entres os
pobres, mas redistribuindo a riqueza produzida no mundo.
De qualquer modo, por ter sido o primeiro, estudioso a dar um tratamento
científico ao estudo da população, Malthus consagrou-se como o pai da
demografia, trabalhou o crescimento populacional a partir de leis provenientes
das ciências exatas e naturais, em parte foi por essa razão que Thomas Robert
Malthus cometeu equívocos que comprometeram as suas idéias, além de uma grande
dose de alarmismo em suas colocações por desconsiderar a realidade
sócio-econômica. A proposta malthusiana estabeleceu a relação Recursos x
População.
NEOMALTHUSIANA:
Com a nova aceleração populacional, ocorrida nos anos 60, voltaram a
surgir estudos e a criação de ideologias e um conjunto de teorias e propostas
baseadas no pensamento de Malthus, razão pela qual passaram a ser denominadas
de neomalthusianas. Em outras palavras, os teóricos, novamente, explicavam o
subdesenvolvimento (atual) e a pobreza pelo crescimento populacional, que
estaria provocando a elevação dos gastos governamentais com os serviços de
educação e saúde. Isso comprometeria a realização de investimentos nos setores
produtivos e dificultaria o desenvolvimento econômico. Para os neomalthusianos
uma população numerosa seria um obstáculo para o desenvolvimento e levaria ao
esgotamento dos recursos naturais, ao desemprego e à pobreza. Enfim ao caos
social.
Para conter o avanço populacional, estes teóricos lançaram mão de várias
propostas: a adoção de políticas controle de natalidade, que se popularizaram
com a denominação de “Planejamento Familiar”.
Algumas medidas adotadas por entidades
mundiais (ONU, FMI, Banco
Mundial, UNICEF, entre outros) nos países subdesenvolvidos, ajustadas a cada
população a qual se destina: esterilização maciça de populações pobres, como
foi feito na Índia e na Colômbia; distribuição gratuita de pílulas
anticoncepcionais e assistência médica necessária para uso de dispositivos
intra-uterinos (DIUs); divulgação de um modelo de família bem-sucedida, com no
máximo dois filhos, em programas de televisão, na publicidade e no cinema.
TEORIA REFORMISTA:
Já é algo comprovado que o melhor controle de natalidade é aquele feito
de maneira espontânea com aquela verificada no caso dos países desenvolvidos e
não sujeitar as populações dos países subdesenvolvidos a políticas
autoritárias. Quanto a idéia de explosão demográfica é um pensamento que não é
aceito, de fato essa idéia vale muito mais para respaldar a adoção de tais
políticas que em nada resolvem o problema sendo de fato, com efeito, a
concentração da riqueza acentuada nestes países a principal questão.
PIRÂMIDE ETÁRIA
Pirâmide etária
também conhecida como pirâmide demográfica ou pirâmide
populacional, é uma ilustração
gráfica que mostra a
distribuição de diferentes grupos etários em uma população (tipicamente de um país ou região do mundo), em que normalmente cria-se a forma de uma pirâmide. Esse gráfico é constituído de dois conjuntos de
barras que representam o sexo e a idade de um determinado grupo populacional. É
baseado numa estrutura etária da população, ou seja, a repartição da população
por idades.
População
·
Jovem 0 a 19 anos
·
Adulta 20 a 59 anos
·
Idosos acima de 60 anos
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